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  • O QUE AS MULHERES dizem sobre CERVEJA E A JULIANA PAES...
    domingo, março 05, 2006

    A OPINIÂO DE HOMENS E MULHERES SOBRE ESSA, QUE DEVE SER A EXPRESSÂO MÁXIMA
    DA MULHER BRASILEIRA É DIVERSA, E MUITO DIVERTIDA, VAMOS VIAJAR NISSO?
    VAMOS!!!!!!!!!
    Mulheres e Cervejas
    As BOAs


    Hoje participarei de uma discussão, aqui em Recife, sobre como as
    propagandas de cerveja têm contribuído para consolidar o pensamento
    machista. Depois eu conto como foi.

    Eu particularmente já venho me incomodando, há algum tempo, com este tipo de
    publicidade e acho que já está na hora de haver uma maior mobilização contra
    estas propagandas. Afinal, só homem bebe cerveja? E mesmo que fosse, as
    mulheres não deveriam ser tão humilhadas como são nestas vinhetas, outdoors,
    etc.

    Em suas campanhas, a maioria da marcas utilizam estes artifícios, colocam
    sempre mulheres semi-nuas como se fossem objetos. Na verdade, o que os
    publicitários querem dizer é que cerveja e mulher estão no mesmo patamar.

    Não é à toa que Juliana Paes é a garota propaganda da Antarctica, afinal
    esta cerveja é a BOA e Juliana Paes é a BOA também. Sinceramente eu fico
    muito irritada com estes comerciais, porque Juliana sempre é a bobinha, é
    aquela que o Bussunda quer passar a mão, assim como quer beber a sua
    cerveja, e que "bobamente" deixa a camisa do seu parceiro encolher na
    máquina de secar.

    Juliana Paes

    Como já estou falando da "BOA", vou continuar, sabendo que ela não é a única
    a aderir a este tipo de propaganda. Aqui em Pernambuco, não sei se em outros
    estados, existem outdoors enormes exibindo apenas as nádegas de uma mulher
    que parecem ter sido montadas com garrafas da cerveja, além desses...das
    nádegas...tem um tipo que pega apenas dos quadris até uns cinco dedos abaixo
    da virilha, ou seja, é a foto da região genital de uma mulher de biquini.
    Nem a mulher inteira colocam, nos esquartejam e vão diretamente as "partes"
    que interessam.

    Resumindo, o que vejo nestas campanhas é o seguinte: mulher e cerveja são a
    mesma coisa.

    Tudo isso me irrita muito. Infelizmente não tenho fotos destes outdoors, até
    procurei na internet, mas não encontrei. Porém, vocês já devem fazer uma
    idéia do que estou contando.
    RETIRADO DO BLOG:
    http://cxdepandora.blogspot.com/2005/02/mulheres-e-cervejas.html

    AUTORA: juliana florencio


    AGORA A OPINIÃO MASCULINA:

    MEDITAÇÕES DIANTE DO BUMBUM DE JULIANA

    No Brasil, o bumbum virou um capital com vida própria
    Nos últimos dias, só houve dois assuntos nesse bendito país: a gafe do Lula
    com o jornalista e o bumbum de Juliana Paes na “Playboy”. Prefiro o bumbum
    de Juliana.
    Ia escrever sobre a babaquice do Lula, mas creio que o outro assunto é mais
    “palpável” do que esse governo especializado em alternar lentíssimas
    indecisões com arroubos ridículos, “assembleísmos” leninistas com gestos
    bruscos que, em geral, têm de ser consertados depois. Mas, não adianta
    repetir o óbvio para surdos. Vamos ao que interessa: o bumbum era esperado
    como um messias redentor, aguardado como a salvação do país nesse momento
    sem graça.
    Políticos, bancários, eu, todos ansiávamos por esse bumbum como por um
    “Maomé”, um profeta. O que poderia nos revelar esse bumbum?
    Corri para as bancas e comprei a “Playboy” sob o olhar debochado do
    jornaleiro que me reconheceu e perguntou se eu não ia levar o “The
    Economist” também. “Claro, claro...”, respondi, vermelho. Chego em casa,
    rasgo a capa de plástico com as mãos trêmulas, abro com uma sensação de
    pecado e esperança e vejo Juliana Paes em seu esplendor. Folheio a revista e
    caio numa perplexidade muda.

    Antes de continuar, devo dizer que já escrevi sobre o bumbum da Feiticeira,
    o bumbum da Tiazinha e continuo sem uma palavra apropriada. Não há na língua
    portuguesa um termo corrente para essa parte do corpo. A palavra “bunda” tem
    uma conotação pejorativa, um substantivo já adjetivado de saída. Há
    eufemismos como “traseiro” ou metonímias como “nádegas”, “glúteos” etc...
    Portanto, “bunda” é a palavra certa. Muito bem; com todo respeito, a bunda
    de Juliana me deixou aparvalhado. Não sei se esperava muito; só sei que fui
    tomado por uma funda decepção. Não sobre beleza da bunda, pois é muito
    bonita sim, mas pelo choque de realidade que me trouxe. Afinal, verificamos
    que era apenas uma bunda e não um enviado de Deus, era apenas uma moça que
    nos parece gentil, romântica, bondosa como uma babá, mostrando o bumbum como
    um bebê recém-nascido. Ela sorri, parecendo dizer: “É só isso o que vocês
    queriam? Ora... pois aqui está minha bundinha...” Olhei o bumbum de Juliana
    por todos os ângulos, e nada aconteceu, sexual e filosoficamente. Confesso,
    Juliana, com todo o respeito, que imaginei cenas eróticas comigo mesmo, com
    outros e nada senti... Pensei: “Estou decadente, ou as uvas estão
    verdes...”. Mas, não; não era isso. Bateu-me mesmo uma certa tristeza, de
    ver aquela moça ali, satisfazendo nosso desejo bruto e invasivo, esse povo
    de onanistas e sodomitas sempre desejando a mulher por trás. Senti um vazio
    ao ver um segredo revelado, estragando com sua nudez meridiana a gloria da
    moça danovela. Algo como água fria num sucesso, algo como a traição contra
    Zeca Pagodinho, no auge de sua ascensão. O mercado estraga o prazer,
    programando-o.

    Toda a beleza do mito é justamente seu mistério inacessível,
    seu enigma não decifrado. Juliana da novela não é só sua bunda. Ela é a doce
    ingênua do subúrbio, a moça generosa, “dadeira”, mas honesta, com seu rosto
    redondo de brasileira, com largos quadris de boa mãe leiteira. Sua nudez não
    tem a norma perversa das “playmates” típicas. Falta-lhe a crua perversão das
    outras, gatas ferozes prometendo sexo selvagem. Não. Juliana tenta rostos
    sacanas, mas só passa uma doçura incontrolável, faltando-lhe a catadura
    zangada das punks ou sadomasoquistas.

    Daí, me bateu a verdade inapelável e cruel: a bunda não existe. Só existe a
    “idéia” de bunda, o conceito platônico de bunda. Isso. No caso de Juliana, o
    bumbum real destrói o bumbum imaginário. Sempre sonhamos com aquele bumbum
    adivinhado sob os vestidos na novela e ele tinha a multidimensão rica de uma
    metáfora. Ele era todos os bumbuns, ele era uma promessa de vida em nossos
    corações. Mas, diante do bumbum real a vida perdeu o mistério, tudo se
    aquietou na paz da anatomia óbvia. O bumbum deixou de ser uma utopia e só
    restou o bumbum possível. Vemos, com clareza e realismo, que virou um bumbum
    mortal, sem transcendência, que é apenas um bom bumbum brasileiro, que um
    dia cairá, como o PT.
    Por isso, me pergunto por que a bunda é nosso símbolo? Para os anglo-saxões
    são os seios, leiteiros, alimentícios. O bumbum para nós, ibéricos, é menos
    inquietante que a vagina; essa nos lembra fecundidade, essa nos colocadiante
    da responsabilidade da criação da vida, e até dos perigos da devoração pela
    fêmea dentada e potente. A vagina é um pênis embutido; a vagina é o “outro”
    e merece respeito. Já o bumbum, por infecundo, a reboque do corpo, tem uma
    imagem mais propícia para sacanagens sem perigo, além de ser uma herança do
    homossexualismo deslocado dos senhores portugueses diante das negras zulus
    nas senzalas.


    Por isso, afirmo que o bumbum de Juliana, por mais caras perversas que ela
    faça na revista, é uma bunda romântica, familiar. O rosto maternal de
    Juliana prejudica o desempenho de seu bumbum. No caso de Tiazinha ou da
    Feiticeira, a bunda tinha vida própria. Era mais importante que as donas.
    Muitas mulheres de bonitas bundas chegam a ter ciúmes de si mesmas e têm uma
    atitude envergonhada de suas formas calipígias. A mulher de bunda bonita
    caminha como se fossem duas: ela e sua bunda. Uma fala e ninguém ouve; a
    outra cala e todos olham. A mulher de bunda bonita não tem sossego; está
    sempre autoconsciente do tesouro que reboca. A mulher de bunda bonita mesmo
    de frente está sempre de costas. A mulher de bunda bonita vive angustiada -
    quem é amada? Ela ou sua bunda? Algumas bundas até parecem ter pena de suas
    donas e quase dizem: “Olhem para ela também, ouçam suas opiniões,
    sentimentos... Ela também é legal...”.
    Mas, a verdade é econômica. A bunda hoje no Brasil é um ativo. Centenas,
    milhares de moças bonitas usam-na como um emprego informal, um instrumento
    de ascensão social. A globalização da economia está nos deixando sem calças.
    Sobrou-nos a bunda... nosso único capital.
    RETIRADO DO BLOG:
    http://diogogarcia.blogspot.com/2005/03/bunda-brasileira.html
    ESSE BLOG ATRIBUI O TEXTO ARNALDO JABOR

    BOM, A CIDADE DO PECADO SÓ TEM UMA COISA A DIZER:
    ELA É A GRANDE GOSTOSA DO BRASIL E FODA-SE SE A PROPAGANDA DE CERVEJA USA
    MULHERES. NÃO EXISTE NADA MELHOR NO MUNDO QUE UMA LATA DE CERVEJA GELADA
    ENQUANTO VOCE METE A VARA NUMA MORENA DE SEIOS GRANDES, CINTURA FINA E BUNDA
    GRANDE!
    posted by iSygrun Woelundr @ 6:35 PM  
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